Obedecer à eterna lei de DEUS
Ter a coragem
de obedecer à lei de Deus nos faz homens livres e contentes, pois a obediência
Àquele que nunca cansa de nos amar, que nunca olha para o lado quando caímos, que
nunca nos julga pelas nossas fraquezas, que nunca perde a esperança na nossa
salvação, que nunca soma os nossos pecados, demonstra que podemos, apesar dos
percalços no nosso caminhar, sermos sábios e fortes para permanecermos no
caminho estreito.
Obedecer
à lei de Deus é um ato justo, necessário e decorre de mais alta expressão de
nossa liberdade, do uso correto do livre arbítrio; é uma decisão que marca
profundamente a dignidade do homem como ser humano livre, natural, cuja beleza
moral caracteriza a pureza de seu coração, a nobreza de seus pensamentos e a
prudência de sua boca.
Não
sejamos, por orgulho, inveja ou soberba, mártires da desobediência à Deus para,
insana e mentirosamente, nos colocarmos à Sua altura ou nos considerarmos como
deuses iguais ao único e verdadeiro Deus, que é a única e verdadeira fonte de
todo amor, de toda a liberdade, de toda a virtude, de toda a razão, tanto da
alma, quanto da consciência, pois Deus é a fonte única de toda a moralidade.
É a
sabedoria de Deus que decide o que é bom e moral, e o que não é. Tudo o que o
homem decidir em afronta à lei de Deus é fraude, é homicida e decorre de uma
mente deturpada e que não tem percepção da própria liberdade nem da sua
condição de criatura.
A
sabedoria da razão humana é incerta e vacilante e só encontra certificação
quando é livre para atender à lei de Deus, pois tudo o que Ele criou é bom e
nunca precisa de reparos, salvo o próprio homem que, livremente, abdicou da
semelhança de Deus, contentando-se, por inveja, orgulho e soberba com a Sua
imagem.
A voz
da razão humana pode ser maliciosa e impura, pois é limitada como toda criatura
o é. Somente a razão de Deus é perfeita e sem a mácula do pecado original, pois
Deus é a essência de tudo o que de bom há.
Deus é
indecifrável e eterno.
Ele, e
somente Ele, é.
Quando
o homem se afasta do cumprimento da lei de Deus ele perde a capacidade de fazer
o bem e de praticar virtude por se autoproclamar o criador de toda a moral, por
se proclamar o criador do antinatural; ele, então, ao fraudar a verdade, se
torna um usurpador do direito natural, que protege a todo homem que vem a este
mundo e que, livremente, obedece à lei de Deus.
Mesmo
aos desobedientes Deus não se cansa de amar e esperar a penitência, graças à Sua
infinita misericórdia. Entretanto, pela concessão do livre arbítrio, depende de
cada ser humano querer viver a eternidade na presença amorosa de Deus, ou, se
assim livremente desejar, afastar-se definitivamente da eterna Cidade Celeste.
Toda a
moralidade de Deus estabelecida em Sua lei reflete a Sua infindável sabedoria,
a Sua infinita misericórdia e Seu incondicional amor.
Fr.
José Antonio Rocha.
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